14 abr QUEM É FRANCINNE, PRIMEIRA BRASILEIRA SEM ASCENDÊNCIA ASIÁTICA NO K-POP?
A cantora estreou como solista no mercado sul-coreano com a música Fading Like a Moon
A canção foi composta e produzida em Seoul e o Music Video (MV) também já foi divulgado para os fãs. Francinne é a primeira idol sem ascendência asiática a estrear no meio musical sul-coreano.
Ela marcou presença no país por dois meses para se dedicar à faixa, afinal, o trabalho representa um passo importante para a cantora, que ainda não tinha se voltado para a carreira internacional.
Início da carreira
Nascida em Porto Alegre em 1993, já faz dez anos que Francinne de Almeida Porto está na batalha por reconhecimento. Em 2011, ela atuou como dubladora oficial da Britney Spears no Brasil. Muito fã da diva pop, a jovem também se apresentava em boates com hits da norte-americana. Até hoje, as coreografias são parte marcante do seu trabalho!
Alguns anos depois, em 2015, sua música de estreia I’m Alive esteve na trilha sonora da novela Babilônia, da TV Globo. Mas foi só em 2017 que ela conseguiu um contrato com a Universal Music e apostou em um outro lado musical: uma mescla de funk com o ritmo latino reggaeton.
Fez a sua primeira parceria significativa em 2018, com Tum Tum, ao lado de Wanessa Camargo. O som virou hit na época, e alcançou o Top 20 da parada pop da Billboard Brasil. Aos poucos, ocupou mais espaço no universo musical e em 2019 divulgou dois singles: Segue o Baile, em parceria com Clau, e Aceleradinha, com o funkeiro MC Zaac.
Entrada no K-Pop
E, quando menos se esperava, a brasileira fechou um feat super especial. Em agosto do ano passado, Francinne foi chamada para acompanhar a nova versão com trechos em português e em coreano da música Te Quiero Más, do cantor sul-coreano Spax, ex-membro do Blanc7. Incrível, né!
A partir daí, a loira estreitou a sua relação com a cultura sul-coreana e chamou a atenção de empresários do K-Pop. Em entrevista ao EXTRA, ela contou sobre a importância dessa parceria.
“O feat. com o Spax foi o principal motivo para eu entrar nesse mundo porque foram as fãs dele que vieram até mim. Elas que me ensinaram palavras em coreano. Eu não sabia nada. Eu gostava do K-pop, mas eu acompanhava fazia muito tempo atrás, desde o 2NE1”, revelou a artista.
E em relação ao processo de se conectar com a indústria do ramo, ela explicou que foi algo mais rápido do que imaginava. “Chamei a atenção dos empresários coreanos aqui no Brasil. E, aí, menina, eu tô aqui. Foi uma coisa que eu não esperava, uma coisa ligou na outra e juntou. Em menos de um ano, fui, voltei da Coreia, gravei clipe, gravei música. E estou muito feliz. Eu digo que a Coreia salvou a minha vida, salvou minha carreira, salvou os meus sonhos”, desabafou.
A viagem para Coreia do Sul
Durante julho e agosto deste ano, Francinne esteve no país do BTS, disposta a aprender o que fosse necessário para que o lançamento desse certo. Por isso, mesmo já se dedicando às aulas de coreano, ficou focada no treinamento da pronúncia.
Na viagem, ela afirmou que se sentiu bem acolhida e segura. A ajuda para se comunicar vinha do empresário, que é coreano mas entende português por estar morando por aqui, e depois de uma intérprete. “Me encantei com a cidade. Eu já tinha me encantado com a cultura, com a comida, com a música. E depois que a gente vai para lá, a gente não quer ir embora mais”, completou em entrevista ao jornal.
E Francinne ainda teve a oportunidade de conhecer outra idol brasileira, do girl group Blackswan. Larissa Ayumi, ou Leia, como é conhecida, a encontrou em um café e as duas logo criaram laços.
Que você brilhe cada vez mais, Francinne!
Fonte: E NEWS